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Miguel Gouveia [contos e concerto de leitura]
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Veio-me à bica um conto

 

Todos temos necessidade de contar e ouvir histórias, pois é com elas que tentamos dar forma à complexidade da vida, restaurar a ordem com a imaginação, partilhando experiências, ouvindo o outro, criando empatia e esperança no indivíduo e na comunidade. O ato de contar e ouvir histórias é assim uma experiência única e renovada constantemente pela cumplicidade entre contador e ouvinte. “Veio-me à bica um conto” será isso mesmo: um momento de partilha da palavra viva, fresca como a água, em que teceremos a meias essa trama feita de palavras e silêncios que faz dos contos poderosos instrumentos de pensamento.

Sessão de contos para escolas (terceiro ciclo e secundário).  Iniciativa integrada no programa Oeiras Educa +. Inscrições através deste portal.

Horário e local

Sexta-feira, 7 de novembro, 10:30. Biblioteca Municipal de Barcarena


São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas Streaming em direto

Numa das suas várias crónicas sobre a leitura, Rubem Alves termina desta forma: “Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: um adolescente prepara-se para sair com a namorada, e a mãe pergunta: "Aonde é que vais?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto “A terceira margem do rio”, do Guimarães Rosa. Porque é que tu e o pai não vêm?". E então, pai e mãe, envergonhados, desligam a televisão e preparam-se para sair…”.
Em tudo parecido a um concerto de música, no concerto de leitura apenas muda a natureza da partitura. Mais que um ator, o leitor sonoro é um encenador que partilha com o público uma leitura segundo a sua sensibilidade, pois a leitura em voz alta, ao interpretar obras de arte, pode ser uma arte, mas não é uma ciência. Da mesma forma que uma peça musical é interpretada de forma diferente por dois intérpretes, também o mesmo acontece num concerto de leitura. No entanto, o objetivo mantém-se: a tentativa de amplificar a literatura pela voz e fazer ouvir a música dos textos.

Horário e local

Sexta-feira, 7 de novembro, 18:30. Palácio do Egipto

Era não era…

A sessão de contos “Era não era…” é um tempo de escuta e partilha de contos, saberes e memórias da tradição oral portuguesa, mas não só. Uma experiência enriquecedora em que, juntos, tecemos uma trama feita de palavras e silêncios que faz dos contos poderosos instrumentos de pensamento que estimulam a fantasia, sensibilidade, memória e expressão.
E quem o disse está cá, quem quiser saber vá lá.

Horário e local

Sábado, 8 de novembro, 12:15. Palácio do Egipto

Biografia

Miguel Gouveia nasce tirsense, com um par de costelas durienses, e conta e lê em voz alta desde que, em 2001, pequenas criaturas o apelidaram de professor. Em 2008, a meias com a sua cara-metade, cria a Bruaá Editora e abandona o ensino para se tornar mestre-de-obras, dedicando-se a tempo inteiro à edição, tradução, leitura em voz alta e narração oral. Como leitor sonoro, apresenta-se em bibliotecas, escolas, livrarias, associações e festivais com os “Concertos de leitura”, designação emprestada do escritor brasileiro Rubem Alves. Enquanto contador de histórias, trabalha com um repertório construído em grande parte a partir da tradição oral portuguesa e recolhas pessoais. Atualmente, é também livreiro na Bruaá/ Livraria do Convento em Coimbra, onde regularmente apresenta os “Concertos de Leitura” para adultos. E bem ou mal contado, este conto está acabado.

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