top of page
Jorge Serafim - Conto, Logo Insisto [oficina de narração], À Sombra da Angústia [apresentação livro], Conversa e Sessão de Contos
Fotografia.jpeg

Conto, Logo Insisto

Oficina de narração

Uma reflexão em torno da palavra insubmissa. Uma oficina que casa tradição oral com literatura e mediação leitora. Através da partilha de livros e de contos tradicionais escolhidos para o efeito, pretende-se sensibilizar para questões fundamentais para o exercício de uma cidadania activa, que se prendem com a tolerância, a diversidade, o respeito, a fraternidade e a aceitação do outro.

É possível casar oralidade com literatura?  A palavra oral com a palavra escrita? Existem múltiplas formas de comprovar que o simbólico e a interpretação da linguagem se unem no mesmo propósito, o de humanizar o mundo que habitamos.

Impressa ou dita, a musicalidade da palavra cativa e induz a uma melhor compreensão e descodificação da linguagem. 

Esta oficina assenta em múltiplos exercícios práticos de narração, escrita e interpretação da ilustração para que a palavra nas suas múltiplas manifestações seja una e mais atrativa.

 

A) O simbolismo dos contos de tradição oral

B) O corpo, a voz, o espaço e o contexto na narração oral

C) Cumplicidades na mediação leitora

D) Atividades práticas de compreensão e mediação leitora, usando o livro como suporte e ferramenta

Horário e local

Sábado, dia 2 de novembro, 10:00 - 17:00. Biblioteca Municipal de Oeiras

 

Apresentação do livro "À Sombra da Angústia"

“Uma casa de família esvazia com o passar do tempo. Tudo vai sobrando. O gerúndio é o crescimento em movimento. Sobram pratos, roupas de cama, divisões e silêncio demorado. As memórias assentam praça nos lugares mais recônditos do corpo. Um casal partilhando a vida em conjunto há cerca de setenta anos,  para combater a ausência que os transtorna, multiplica as recordações na janela da marquise onde passam muitas horas sentados enfrentando o vazio que os assola. Como a Lenda da cidade de Beja, em que um touro foi envenenado para combater uma cobra monstruosa, assim se transverte a vida. O medo transforma-se em superstição, a ausência em recordação. 

O rumo que cada um segue é um percurso feito sonho, sentimento, desilusão e paixão. Ver partir é contrabalançar o desenrolar da existência com as angústias do coração mãe e do coração pai. 

Neste entrançar de histórias colectivas caminhadas individualmente, é no afecto que permanece a palavra família. Envelhecemos para dar sentido ao estendal despido de roupa, à porta da rua que pouco abre, às palavras que ficaram por dizer e aos abraços que ficaram por abraçar.

É nos regressos qua a solidão esmorece e o amanhã não tem medo de existir.“

Horário e local

Sábado, dia 9 de novembro, 15:00. Mercado Municipal de Oeiras, piso 1

Palavras sem Idade - Sessão de contos para famílias

Horário e local

Domingo, dia 10 de novembro, 11:00. Palácio do Egipto

 

Contopias

Contar é o ato de apagar fronteiras. De separar o que importa do que não. Contopias são contos ao redor do mundo que têm na palavra a forma de reencontrar as pessoas em tudo o que as une e separa. Em tudo o que as assemelha e diferencia. São histórias, índias, africanas, europeias, orientais, árabes, narradas numa única sessão. Talvez o contador de histórias seja o último reduto da utopia. O homem que pela palavra encontra semelhanças que diluem as ignorâncias invasivas. Esta viagem condensada numa única sessão pretende atravessar o mundo e os seus ouvintes, reaproximando-os em toda a geografia do afeto. Essa é a força maior da memória e da palavra partilhada sem preconceito. Saber quem somos, para saber que os outros também o são.

Horário e local

Domingo, dia 10 de novembro, 18:00. Palácio do Egipto

Biografia

Foi funcionário da Biblioteca Municipal de Beja durante treze anos no setor infanto-juvenil, desenvolvendo funções na área da narração oral e promoção do livro e da leitura.

 

Como narrador de contos tradicionais e promotor do livro e da leitura, atividade que vem exercendo já lá vão aproximadamente 20 anos, destaca as inúmeras escolas, bibliotecas públicas e municipais, prisões, centros de dia, festivais de teatro, feiras do livro, centros culturais, que vem percorrendo de norte a sul do país levando a arte milenar da palavra nua e crua e ao mesmo tempo imaginária deliciosa e doce a quem a queira ouvir. A salientar também as oficinas de mediação de narração oral e mediação de leitura que tem efetuado para Associações de Pais, Professores e Educadores.

 

Da itinerância que vai construindo no dia a dia, guarda na memória algumas das sessões de contos efetuadas em diversos locais: Festival Artes e Manhas em Angra do Heroísmo, Festival Teatro O Acaso em Leiria, Festival de Teatro Amador em Évora, Feira do Livro de Buenos Aires (Argentina), Casa De Las Conchas (Salamanca/Espanha), Casa do Alentejo em Toronto (Canadá), Galiza (Tui, Ourense, Vigo, Santiago de Compostela), Teatro Garcia de Resende (Évora), Teatro Miguel Franco (Leiria), Tribunal da Boa Hora, Biblioteca Municipal de Loulé, Biblioteca Municipal de Silves, Contos de Liberdade – Festival de Contadores de Histórias em Faro, Palavras Andarilhas – dncontro de contadores de Histórias em Beja, Cabo Verde a convite do Instituto Camões, Macau a convite do Instituto Português do Oriente, New Jersey em 2017, a convite do Instituto Camões.

bottom of page